Mina verde adota práticas que reduzem consumo de energia, ruído e emissões associadas à ventilação. A estratégia começa na engenharia de rede: dutos bem selados, traçados com menor perda e registros posicionados para equilíbrio eficiente. A seleção de ventilador principal e auxiliares considera curvas de alto rendimento e compatibilidade com inversores de frequência, modulando a rotação conforme o plano de lavra e a ocupação real das frentes.
Para controle acústico, utilizam-se silenciadores de baixa perda e barreiras, garantindo conforto ocupacional e atendimento legal. O monitoramento contínuo de vibração, temperatura e pressão sustenta manutenção preditiva e disponibilidade, reduzindo desperdícios de energia por operação fora do ponto de melhor eficiência. Em áreas com risco de explosão, a escolha de componentes certificados e a documentação de conformidade são indispensáveis.
O comissionamento estabelece critérios de aceitação claros e compara medições de campo com especificações, documentando vazão, pressão e nível sonoro. Relatórios periódicos demonstram ganhos de eficiência e auxiliam auditorias ambientais. Quando possível, a integração com recuperação de calor e soluções térmicas diminui a carga sobre a ventilação, reforçando a pegada sustentável.
Assim, a mina verde transforma a ventilação em um ativo de sustentabilidade, combinando desempenho técnico, segurança e eficiência energética em linha com metas ambientais e de produtividade.