Seleção de rotor determina como o ventilador responderá às exigências de vazão e pressão da rede de ventilação de minas. Um rotor compatível com o traçado de dutos e perdas previstas mantém o ponto de operação em zona de alta eficiência, reduz ruído, limita esforços em mancais e assegura margens para variações futuras de carga.
O processo avalia diâmetro, largura de pá, ângulo e perfil aerodinâmico, além da rotação disponível do conjunto motriz. O objetivo é alcançar a pressão estática necessária com o menor consumo específico, evitando operação em regiões de instabilidade. Quando há previsão de expansão, escolhe-se configuração com reserva de desempenho e compatível com modulação por inversor de frequência.
Critérios construtivos incluem materiais do rotor, rigidez, qualidade de soldas, tolerâncias e facilidade de manutenção. O balanceamento estático e dinâmico é mandatário para limitar vibração. A interação com difusores, bocais de entrada e grelhas deve ser considerada para minimizar turbilhonamento e picos de ruído. Em ambientes agressivos, tratamentos de superfície e proteção contra corrosão preservam geometria e rendimento ao longo do tempo.
Antes da decisão final, compara-se o desempenho previsto com dados de campo de instalações similares, ajustando parâmetros para a realidade da mina. Após a instalação, medições de vazão e pressão confirmam que o rotor escolhido cumpre as metas. Com metodologia técnica e visão de ciclo de vida, a seleção de rotor garante eficiência, estabilidade e confiabilidade da ventilação subterrânea.