Tecnologia de lubrificação abrange métodos, produtos e rotinas que reduzem atrito, dissipam calor e protegem superfícies nos mancais e acoplamentos de ventiladores da ventilação de minas. Uma lubrificação correta diminui vibração, ruído e consumo de energia, além de ampliar intervalos entre intervenções e a vida útil dos componentes.
A seleção do lubrificante considera carga, rotação, temperatura e contaminação por poeira e umidade. Graxas com espessantes de lítio complexo, cálcio sulfonato ou poliureia oferecem estabilidade térmica e resistência à lavagem por água. Em mancais de alta rotação ou temperaturas elevadas, óleos com aditivos antidesgaste e antiespumantes garantem filme consistente e menor oxidação. Vedações adequadas evitam ingresso de partículas e perda do lubrificante.
Planos de lubrificação definem periodicidade, quantidade e método de aplicação (manual, centralizada ou automática), evitando tanto a insuficiência quanto o excesso, que pode elevar a temperatura e causar purga. A instrumentação apoia a gestão: sensores de temperatura e vibração indicam degradação do filme, enquanto análises de óleo (viscosidade, TAN, contagem de partículas) antecipam falhas.
Boas práticas incluem limpeza de bicos, controle de contaminação, identificação de pontos e rastreabilidade por QR ou etiquetas. Em ambientes severos, purgadores e respiros dessecantes limitam a entrada de umidade. A integração da lubrificação com manutenção preditiva permite ajustar intervalos conforme condição real, reduzindo paradas e custos. Assim, o sistema de ventilação opera com menores perdas, maior confiabilidade e estabilidade no subsolo.