A exportação de equipamentos de ventilação para a indústria mineira requer coordenação técnica e documental para garantir que ventiladores, VFD e acessórios cheguem prontos para operar em diferentes jurisdições. O processo inicia-se com a definição de normas aplicáveis e conformidade internacional, incluindo execução à prova de explosão (Ex) em motores, painéis e sensores para zonas classificadas, bem como requisitos de ruído, eficiência e segurança elétrica. Ensaios FAT validam curvas caudal–pressão, vibrações e integração com sistemas de monitorização online.
Do ponto de vista logístico, embalagens com proteção anticorrosiva temporária, travamento de rotores e indicação de centro de gravidade preservam carcaças e selagens durante transporte marítimo ou aéreo. A documentação inclui manuais, listas de sobressalentes, certificados Ex, relatórios de pintura e SAT modelo para comissionamento. Etiquetagem bilingue (quando exigido localmente) é preparada sem comprometer a exclusividade linguística dos conteúdos operacionais do cliente.
Em obra, equipas locais seguem o plano de instalação com transições suaves, difusores e coletores que minimizam perdas de carga e erosão na rede de condutas. A parametrização de variadores de frequência (VFD) estabelece arranques suaves, limites de proteção e estratégias de redundância. Silenciadores e suportes antivibração mitigam emissões sonoras e transmissões estruturais, assegurando conforto e conformidade.
O pacote de exportação contempla ainda formação técnica e ativação de manutenção preditiva com recolha de pressão, caudal, temperatura e vibrações. Assim, a exportação de equipamentos de ventilação bem estruturada garante eficiência energética, qualidade do ar estável e fiabilidade em minas de diferentes regiões, respeitando requisitos legais e ambientais.