A relação custo-benefício em ventilação mineira mede o impacto económico de decisões de projeto e operação sobre CAPEX e OPEX. Intervenções como instalação de VFD, retrofits aerodinâmicos (difusores, transições suaves, selagens) e programas de manutenção preditiva devem ser avaliadas por ROI, payback e redução de kWh/ton, cruzando ganhos de eficiência energética com aumento de disponibilidade e menor risco de paragens.
O ponto de operação próximo do rendimento máximo reduz potência e ruído; por sua vez, a diminuição de perdas de carga na rede de condutas corta consumos e, frequentemente, custos de manutenção. A análise deve incluir custos indiretos: segurança, conformidade, tempo de paragem para instalação e complexidade de integração com sistemas existentes.
Modelos simples, alimentados por leituras de caudal, pressão e energia, estimam cenários e sensibilidades. A priorização foca medidas de baixo custo com alto impacto — selagens, correção de fugas, balanceamento — e progride para investimentos maiores, como substituição de impulsores e motores. Em zonas classificadas, considera-se o diferencial de custo por segurança Ex e os benefícios de risco mitigado.
Com abordagem estruturada e métricas claras, a relação custo-benefício guia escolhas que maximizam valor, estabilizam a operação e sustentam a competitividade, garantindo ventilação segura e energeticamente eficiente ao longo do ciclo de vida da mina.