Critérios de aceitação são parâmetros objetivos que determinam se um ventilador e seu sistema de dutos atendem às exigências de projeto durante o comissionamento na ventilação de minas. Eles abrangem vazão e pressão estática, consumo específico, níveis de vibração e ruído, integridade estrutural, estanqueidade e funcionalidade de instrumentação e controles. Ao adotar limites claros e verificáveis, a mina garante conformidade, reduz retrabalhos e inicia a operação em condições seguras e eficientes.
O protocolo de aceitação descreve metodologia de ensaio, instrumentos calibrados, pontos de medição e condições ambientais. Em desempenho aerodinâmico, confronta-se o ponto de operação obtido com o previsto, respeitando tolerâncias estabelecidas. Em vibração, definem-se níveis globais aceitáveis em mancais e carcaças e, quando disponível, limites espectrais que evitem excitações estruturais. Para ruído, medem-se níveis ao redor do equipamento e em áreas sensíveis, validando metas internas.
Outros critérios incluem inspeção de montagem, alinhamento, balanceamento do rotor, verificação de vedações e da continuidade elétrica do aterramento. Em sistemas com inversor, a aceitação deve comprovar resposta estável em diferentes rotações e a inexistência de ressonâncias críticas dentro da faixa operacional. Para o circuito de dutos, avaliam-se estanqueidade, suportação, raio de curvas e integridade de registros e silenciadores.
O relatório de aceitação consolida resultados, incertezas, não conformidades e plano de correções. Somente após o atendimento das pendências o sistema é declarado apto. Esses critérios, quando incorporados a contratos e planejamentos, melhoram a qualidade das entregas, reduzem riscos de paradas e estabelecem a base para um ciclo de vida confiável da ventilação subterrânea.